De todas as tendências de cloud computing, certamente o backup em nuvem se tornou o mais comum e mais adotado por empresas do mundo todo nos últimos anos.
Uma solução eficiente e segura não só para possibilitar a adequação a leis de tratamento de dados digitais como a LGPD, mas até mesmo para suportar o crescimento dos negócios sem perder – e sim ganhar – performance operacional.
Mas será que todas as empresas entendem exatamente o que compõe um serviço de backup na nuvem?
O que se deve prestar atenção na hora de fazer a gestão do backup corporativo nessa modalidade?
Neste artigo vamos introduzir estes conceitos e trazer uma ideia de como a sua empresa pode – e deve – adotar a nuvem como alternativa para o seu backup.
Backup: o que é e o que não é
Muitas empresas consideram copiar arquivos do seu servidor corporativo para uma mídia externa como sendo o seu backup.
Aqui na Winov, gostamos sempre de destacar que uma simples cópia não pode ser considerada backup: é preciso que você tenha garantia de disponibilidade e efetividade, caso contrário o seu backup não vai ajudar a sua empresa a continuar a operação em caso de desastre.
De modo geral, existem 3 elementos principais que todo backup para empresas idealmente deveria contemplar.
São eles: estrutura de armazenamento (tudo desde os data centers até o investimento em energia elétrica e refrigeração), software (sistema efetivo que coloque as rotinas de backup em prática e garanta o monitoramento) e políticas de backup (a estratégia em si, com formatos e responsáveis por todas as ações de backup).
Seja em qual formato for – on premise ou cloud -, é preciso que estes elementos funcionem em harmonia, sem sobrecarregar servidores ou a equipe técnica e ainda mantendo agilidade na cópia e recuperação. Apenas dessa forma é possível proteger dados críticos com segurança no seu backup.
O que é backup em nuvem
Diferentemente da alternativa on premise – que significa ter a estrutura “dentro de casa” -, um backup na nuvem ou cloud backup faz a cópia, criptografia, armazenamento e recuperação de dados e servidores em um ambiente virtual.
Além disso, é possível realizar o backup em nuvem de diversos recursos, como infraestrutura, arquivos, bancos de dados, entre outros. Saiba mais sobre os projetos de backup mais comuns na Winov.
O backup em nuvem se tornou uma alternativa muito procurada nos últimos anos pois tem como principais vantagens a economia financeira – já que não requer que a empresa invista em hardwares de armazenamento -, a disponibilidade mais rápida e segura dos dados, que não correm o risco de serem perdidos em um desastre físico como curtos circuitos, e a escalabilidade ágil sob demanda.
Gestão de backup em nuvem
Por mais que o backup em nuvem traga uma simplicidade de operação maior do que a tradicional, é preciso observar alguns pontos de gestão para garantir o bom funcionamento dele.
Além de existirem exigências específicas para cada tipo de backup em nuvem disponível, existem alguns pontos em comum que você sempre deve prestar atenção.
Faça a si mesmo e à sua equipe as seguintes perguntas:
O que você realmente precisa salvar?
Defina a massa de dados que deverá ser copiada no seu backup. Entenda que não necessariamente a sua empresa precisa salvar tudo e aprenda a reconhecer os arquivos mais críticos para realizar uma gestão eficiente.
No backup em nuvem, a cobrança é realizada com base na demanda de armazenamento – o que é uma grande vantagem sobre backups tradicionais on premise, pois é muito mais flexível e preciso.
Porém, se não houver a gestão da massa de dados, a sua empresa pode acabar utilizando mais espaço do que precisa, gerando gastos desnecessários.
Além disso, fazer a gestão do backup de toda a massa de dados, todas as vezes que um backup foi rodado, é muito mais difícil e trabalhoso e o tempo de recuperação também acaba sendo maior.
Quanto tempo você pode ficar sem esse dado?
Em caso de desastre – como chamamos o evento de uma instabilidade ou perda de dados -, é importante que, além de conhecer os dados que estão sendo copiados no backup em nuvem, você também saiba qual a “janela de tempo” é possível manter a operação em funcionamento sem ele.
Essa métrica é chamada de RTO – Recovery Time Objective.
É ela também que vai ajudar a fracionar a sua massa de dados para a realização do backup – o que, além de priorizar dados críticos e cruciais na hora da recuperação, também diminui esse tempo, já que o volume é menor.
Qual tipo de ferramenta você vai usar?
Existem diversas ferramentas de backup em nuvem e cada uma tem uma característica que combina melhor com certos tipos de negócio.
Seja um backup as a service, um site backup ou uma ferramenta de disaster recovery (DR), por exemplo, é importante pesquisar bem antes de escolher, pois a boa gestão desse backup vai depender de coordenar as suas exigências à capacidade que a sua empresa possui.
Leia mais sobre tipos e formatos de backup corporativo se você se interessou pelo assunto.
Como você vai testar o seu backup em nuvem?
Implementar um cloud backup na sua empresa não deve ser um evento único. Independentemente se você optou por realizar a gestão dessa ferramenta internamente ou contratou um provedor que fornece esse serviço já agregado ao contrato – como fazemos na Winov -, é preciso garantir que sejam realizados testes periódicos de funcionamento.
Nada é pior do que descobrir que o seu backup não está configurado corretamente apenas quando ocorre um desastre. Por isso, esses testes devem:
- identificar se os dados estão realmente sendo copiados;
- reconhecer que tipo de erros estão acontecendo;
- solucionar estes erros;
- simular perdas de arquivos e tentar recuperá-los.
Com todas essas boas práticas em mente, um backup em nuvem será o maior aliado da sua empresa na sua jornada para a transformação digital.