É engraçado, mesmo já usando cloud para diversos processos, às vezes, a gente sente que tem um jeito mais simples de lidar com a infra da empresa.
E, tem sim. Aliás, neste texto eu vou te mostrar um novo tipo de cloud.
É válido saber que, segundo a Gartner, essa nova tecnologia deve ser a escolha principal das empresas ao redor do mundo, quanto aos serviços de Nuvem.
Nuvem híbrida não é bagunça.
Pelo contrário, a Hybrid cloud (nuvem híbrida) chegou para que dois serviços, – que possuem funções diferentes- , consigam se complementar dentro da infraestrutura de TI de uma empresa.
A nuvem pública e a nuvem privada devem montar-se como peças de um único quebra cabeça.
Em conjunto – os armazenamentos públicos e privados – encaixam-se em par, entregando uma excelente performance juntos.
Por um lado, as nuvens públicas oferecem mais escalabilidade do que as privadas. Neste modelo de cloud sob demanda, os dados são administrados por um provedor terceirizado e compartilhados entre várias organizações usando a Internet pública.
O fluxo de seus dados por um canal que não é exclusivo da sua organização, oferece uma brecha de ‘escoamento’ de informações mais sensíveis, como dados bancários; senhas e etc, para indivíduos mal intencionados.
Por outro, as nuvens privadas servem somente para o trânsito de dados de uma organização, concedendo por consequência mais privacidade e sigilo aos seus dados.
É de muitos, – e, talvez seja o caso do seu negócio – a necessidade de se utilizar os dois modelos na operação.
Isso tem um motivo simples: em certos tipos de empreendimentos ser mais interativo um crossover do trânsito de dados e seus acessos.
Vamos citar um exemplo:
Imagine-se como dono de uma casa de transações financeiras – um grande banco ou fundo de investimento com filiais.
O absoluto abandono da utilização de uma das duas nuvens não é uma saída segura.
Nesta situação, você precisará que o armazenamento na cloud pública converse com os da cloud privada – e vice e versa.
Mas, isto deve acontecer em grande escala e com segurança de ‘quartel’.
Para o trânsito diário de operações financeiras, e outras informações muito sensíveis internamente, será crucial montar uma nuvem privada.
Já para os dados que não são tão sensíveis, a instituição financeira pode trabalhar em um serviço de armazenagem público, que permitirá a troca de dados com baixo custo e rápida conectividade.
Desta forma, caso a decisão seja trabalhar com ambas, é provável que a ideia de implementar uma hybrid cloud seja muito cogitada.
Não se deixe enganar, Hybrid cloud não é multi-cloud
Hybrid cloud (ou nuvem híbrida, em tradução livre) e multi-cloud são dois modelos comumente confundidos – muito disso por não se entender, de fato, o que é nuvem híbrida.
Uma nuvem híbrida deve permitir infraestrutura e operações consistentes entre os dois tipos de nuvem: pública e privada.
Já a multi-cloud é um ambiente de nuvem que inclui mais de um provedor de nuvem pública, seja ela híbrida ou não.
Desse modo, a arquitetura de nuvem pode ser híbrida sem ser multi-cloud, multi-cloud sem ser híbrida ou híbrida e multi-cloud.
Outras empresa já usam Hybrid Cloud por motivos como
- Um ambiente seguro
Uma fortaleza de muros altos cercada por uma redoma robusta, assim podemos imaginar o ambiente Hybrid cloud.
Mas, com esta imagem na cabeça, você também pode se perguntar: que tipo de dados pedem por uma proteção assim?
Bom, há peças de informações que necessitam de monitoramento quase diário e backups constantes.
Essas operações custam caro quando feitas pelo time interno de TI, e podem exigir profissionais e equipamentos que a empresa não tem.
Sendo desta forma, – para não deixar o projeto inviável por conta de altos investimentos – , muitos gestores encontram uma solução pela tangente: contratam um serviço de cloud pública.
Assim, conseguem ‘abraçar’ uma fatia maior de gestão da segurança de informação – sem fazer investimentos astronômicos, o que diminui as preocupações.
- Aprimorar processos
É importante que em uma empresa os processos funcionem muito bem.
Isso tanto no senso de organização das rotinas de trabalho, quanto para manter saudável e manter os níveis de estresse sob controle todo ambiente interno.
A hybrid cloud também se mostra como uma forma de otimizar processos internos, sem fazer grandes alterações na operação.
Neste esquema, durante o período de migração para a nuvem pública, sistemas e serviços essenciais para o andamento da empresa são mantidos na nuvem privada.
- Mobilidade corporativa.
Proibir os colaboradores de usarem os serviços de nuvem, – fora da jurisdição de TI- , está mais complexo e é uma postura rara.
Veja, é comum que as empresas contratem serviços de cloud. E, é ainda mais comum que cada colaborador traga o seu próprio dispositivo para o trabalho, e continue o seu trabalho fora do ambiente corporativo.
Com isso, o controle e liberação de acesso torna-se mais complexo.
Então, no lugar de extinguir esse comportamento — muito usual— as empresas estão mais propensas a encontrar formas de controlá-lo e evitar riscos.
Uma ótima via de solução é criar uma nuvem híbrida para seccionar as redes, e permitir a utilização das soluções baseadas em nuvem.
Para aproveitar tudo isso, preciso abrir mão da infraestrutura interna?
Não.
O modelo de hybrid cloud deixa as empresas livres para se beneficiarem das capacidades de seus fornecedores de nuvem pública.
Tudo isso sem ‘jogar’ o conjunto geral de seus dados em um data center de terceiros.
Aliás, esse aspecto da nuvem híbrida gera grande flexibilidade nas atividades de computação, mantendo os componentes mais sensíveis dentro do firewall da empresa.
Por fim, mais alguns motivos para usar a nuvem híbrida
Uma nuvem híbrida deve estender as ferramentas, e os processos de TI existentes do data center para a nuvem para otimizar a eficiência operacional, e evitar a necessidade de treinar ou contratar novos recursos.
